Copywriting: entrando na cabeça do seu público! Saiba o que é e como utilizá-lo a seu favor!
A publicidade utiliza técnicas de copywriting desde os tempos mais antigos para atrair atenção. A frase tão conhecida “é só amanhã”, é um exemplo dessa aplicação tão corriqueira. Ainda assim, os conceitos de copywriting evoluíram, e são, hoje, muito mais complexos, sendo explorados na web.
No marketing digital, a coleta de dados possibilita uma mensuração muito melhor dos efeitos das campanhas.
Consequentemente, notou-se que o uso desse conjunto de técnicas não só aumentou a conversão, como também a fidelização de usuários. Assim, a popularidade das marcas, com a aplicação das técnicas copywriting aumentaram notoriamente.
Sendo assim, entenda hoje mesmo como utilizar esta arma poderosa a seu favor!
O que é copywriting?
A tradução literal de copywriting é “cópia” e de copywriter “copiador”. Mesmo assim, os termos destoam — em muito — do real sentido, na prática. Sendo criado por Noah Webster, no século XIX, essa profissão e habilidade se referia aos profissionais publicitários, que usavam a linguagem persuasiva.
Atualmente, o copywriting se distancia da publicidade porque é usado exclusivamente para convencer o público. Com técnicas de persuasão muito mais acentuadas, ele se tornou uma peça-chave para as estratégias de inbound marketing e vendas.
Por isso, se você deseja saber o que é copywriting em poucas palavras, lembre-se: é uma estratégia que emprega técnicas de psicologia, persuasão e marketing para converter o usuário.
Onde usar técnicas de copywriting na estratégia de marketing de conteúdo
O copywriting na estratégia de marketing de conteúdo auxilia na tomada de decisão do público. Assim, é utilizado para a conversão, no funil de vendas, e também na criação de vínculo com o usuário.
Copywriting nas redes sociais
Aumentando o engajamento, o copywriting auxilia no contato da marca com o seu público nas redes sociais. Assim, a estratégia de copywriting pode ser explorada nas legendas dessas redes.
Com a manutenção deste engajamento, o público se sente mais próximo da instituição. Além disso, nas redes sociais, o copy pode garantir mais visitas ao site ou blog, a partir das CTA’s.
Diferentemente das campanhas antigas de marketing, as redes sociais possibilitam acontecimentos mais diretos. Assim, é possível fazer anúncios, com a aplicação de técnicas de copywriting e garantir mais resultados pelas redes sociais da empresa.
Blogs e sites
Nos blogs, a estratégia é efetiva ao promover a assinatura de uma newsletter, por exemplo. Todas as ações do usuário podem ser encorajadas a partir de boas técnicas de copy.
Vale a pena realizar testes e entender o que afeta mais o público na hora de interagir com o blog. Independentemente da ação em questão, a utilização de frases persuasivas embasadas em uma estratégia de copywriting faz toda a diferença.
Como fazer uma boa copy e garantir resultados
Alguns pontos são fundamentais para entender o que traz resultados para seu público no copywriting. Como qualquer estratégia de marketing de conteúdo, o principal é entender a persona em questão.
Se o nicho do seu negócio envolve muitas técnicas de copy pelos concorrentes, empregá-las de maneira agressiva pode não trazer resultado. Além disso, atente-se aos seguintes pontos:
- Necessidade: seu público precisa do seu produto. Sendo assim, planeje uma estratégia de persuasão que envolva esta necessidade. Desta forma, seja a melhor solução, e cubra a dor do cliente melhor do que ninguém;
- Autenticidade: seja persuasivo conforme a necessidade do cliente. Um copywriting feito para converter precisa ser original, despertando inspiração no público.
- Testes: embora o copywriting envolva técnicas de persuasão globais, estudar o que funciona melhor é fundamental. Cada abordagem pode encaixar melhor em determinadas situações, então os testes são a melhor maneira de confirmar os resultados.
Gatilhos mentais

Um dos focos da escrita persuasiva do copyright é interpretar mecanismos automáticos do público. Desta maneira, estes mecanismos são explorados e usados para convencê-lo a realizar determinada ação.
Denominados gatilhos mentais, os mecanismos envolvem padrões identificados na população global. Por isso, representam grande eficiência e até triplicam taxas de aceitação das pessoas. Alguns deles são:
- Reciprocidade: envolve a sensação de contribuição do ser humano ao receber um favor — geralmente não solicitado.
- Compromisso e coerência: trata-se da necessidade humana de agir conforme o acordado nas situações. Sendo assim, ao prometer algo, por exemplo, o indivíduo sente-se extremamente incomodado se não agir de acordo;
- Aprovação social: a psicóloga Hellen Melo menciona até mesmo o surgimento do comércio como um reflexo da necessidade humana de se relacionar. Assim, a opinião da sociedade possui grande peso na tomada de decisões dos indivíduos;
- Afeição: este gatilho mental reflete a tomada de decisões comuns com base no vínculo com algo ou alguém. É natural ser condicionado a permanecer na zona de conforto, e, por isso, decidindo conforme os próprios sentimentos ao outro.
- Autoridade: proveniente da necessidade de respeitar um superior ou um indivíduo que apresente conhecimentos firmes sobre o que aborda;
- Escassez: em situações de rápida tomada de decisão, a escassez é determinante para que o indivíduo escolha evitar problemas ou perdas.
O poder na prática

Um experimento feito por Robert Cialdini em 1975 mostrou o poder imenso do gatilho mental da reciprocidade, na prática. O cientista conta que ele foi capaz de triplicar as respostas de “sim” de alguns alunos com a implicação de um gatilho.
O experimento ocorreu da seguinte maneira:
- Estudantes eram abordados e lhes era proposto um voluntariado com jovens delinquentes.
- Inicialmente, cerca de 83% das respostas foram negativas.
- Em seguida, ele refez a proposta, que antes era de um passeio e, em seguida, se tornou de acompanhar os jovens infratores por 2 anos;
- As repostas, neste caso, foram 100% negativas.
- Seguidamente, Robert propunha novamente o voluntariado com os jovens, apenas uma vez.
- A surpresa foi que os estudantes, em 50% topavam realizar o mesmo voluntariado. A taxa de “sim” aumentou de 17% para 50%.
Basicamente, estas técnicas são exploradas na web, de maneira parecida, e são feitas para converter mais usuários. Assim como os alunos de universidade, o público web reage desta maneira com os estímulos adequados.
Qual gatilho foi empregado no estudo? Acompanhe e descubra no final deste conteúdo!
O que evitar nas Copys
As copy’s são as produções da estratégia de copywriting. Sendo assim, algumas atitudes transformam estas produções em inimigas da estratégia de copywriting. Por isso, evite:
- Repetir estratégias: empregar os mesmos gatilhos pode render inúmeras produções para a estratégia de copywriting. Por outro lado, utilizar a mesma peça a todo tempo faz com que o público não dê tanta importância. O resultado? Menos conversões e monotonia no marketing.
- Mentir: na persuasão é comum fazer grandes promessas, para prender a atenção do leitor. Ainda assim é importante manter a transparência e cumprir o prometido. Se o anúncio “é só amanhã” durar toda a semana, o público poderá perder a confiança na marca.
- Esquecer o vínculo: trabalhar com copywriting requer o constante fortalecimento de vínculo com o público. De outra forma, as vendas podem aumentar sem fidelização. Assim, ocorrem gastos a mais para a aquisição de clientes.
- Exagerar: copys muito agressivas podem assustar determinados públicos. Por isso, na hora de desenvolver a estratégia, lembre-se de escolher alguns gatilhos e aplicá-los de forma sutil.
Embora o copywriting seja mais expansivo que a publicidade comum, é necessário buscar equilíbrio. Alguns golpes aplicados envolviam a estratégia, e por isso, exagerar no conteúdo pode prejudicar a experiência do usuário.
Bônus: livros de copywriting que te tornarão expert!
Robert Cialdini é um psicólogo PhD que ama desenvolver pesquisas e estudar a persuasão. Uma de suas obras, “As armas de Persuasão” é um best seller utilizado como material de referência para profissionais de marketing e copywriting.
Vale a pena explorar livros e estudos de comportamento humano, já que o objetivo do copywriting é entrar na mente do consumidor. Obras como “Gatilhos Mentais” de Gustavo Ferreira e “O Método Centenário de Escrita Mais Cobiçado do Mercado Americano” de Paulo Maccedo são ótimas oportunidades para aprender.
Além das leituras, é importante acompanhar, no mercado, o que está gerando engajamento. As tendências mudam, e os métodos para a aplicação de gatilhos mentais precisam ser criativos. Ainda assim, explorar casos de sucesso podem contribuir para a inspiração.
O segredo

Agora que você entendeu como entrar na mente dos clientes pelo copywriting, vamos explicar o gatilho do estudo de Robert Cialdini! Se trata de uma forma estratégica de explorar o gatilho de reciprocidade:
- Uma primeira proposta é feita;
- O indivíduo a recusa, por considera-la inaceitável;
- Ocorreu então um recuo, no qual Robert fez uma proposta mais branda;
- Assim, o estudante abordado sentiu a necessidade de retribuir esse recuo.
- Desta maneira, o triplo dos estudantes acabou por ceder ao trabalho voluntário, como retribuição ao recuo de Robert.
Na obra de Robert, este comportamento é chamado de “rejeição seguida de recuo”. Sendo assim, explore a estratégia de copywriting de forma criativa para conhecer novos comportamentos do seu público.
Está pronto para utilizar uma estratégia de copywriting a favor do seu negócio? Entre em contato conosco!